quinta-feira, 29 de março de 2012

Ausbildung

Com Hannelore Hippe - uma gurua do jornalismo -, e quatro colegas das redacção suaíli da Deutsche Welle.

Uma formação cheia de aprendizagens.

Conheci, pela primeira vez, cidadãos naturais da Tanzânia e Uganda. Percebi como são pessoas fantásticas, que cativam. Têm tanto para ensinar e eu já me sinto um privilegiado... Cheios de palavras humildes, com histórias que inspiram, timidez que entusiasma e bondade que transborda!

E com isto fortaleceu-se o desejo: conhecer o Quénia, a Tanzânia, as suas três ilhas... pronto, confesso, toda a Costa Oriental africana.

E quiçá, um dia, mergulhar também no interior, na África profunda...

E mais uma vez chego à brilhante conclusão: está tudo a valer a pena.

Na foto: Hamad Hamad, Hannelore Hippe, Adeladius Makwega, Stumai George, Iddi Ismails e Nuno.

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sexta-feira, 23 de março de 2012

Sol, calor e almoço ao ar livre

E para quem diz que a Alemanha é fria, aqui fica a prova de que este país também sabe aquecer.
Está sol e calor, ainda que os termómetros registem apenas 17 graus.

Para mim estão 25! Falta a praia!

Einen schönen Freitag!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Disparei o alarme da Deutsche Welle

Abri uma porta que não devia e... Tinoninoninoninó!
Mas eu só queria ver a paisagem sobre o Reno.
Notruf para a portaria e assunto resolvido!
Não é mesmo à Jorge Nuno?

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quarta-feira, 21 de março de 2012

Ach so e os seus múltiplos significados

É uma das expressões mais usadas pelos alemães. É uma interjeição que pode significar muito coisa. Depende da pontuação e da entoação.

Ach so. (árr zo - curto) = Ok.
Ach so! (árr zo! - curto, acentuado no A) = Ah, ok, já percebi.
Ach so? (árr zô? - curto e interrogativo no ô) = A sério?
Ach so... (árr zoooo - prolongado) = Não é bem assim...

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14 km

Pés, para que vos quero? Mais uma greve. Mas eu gosto de passear. Hoje com sol. Foi bom percorrer a Godesberger Allee e a Friedrich Ebert Allee. Para além das mil empresas - Deutsche Telekom, Deutsche Post, Hochkreuz -, existem alguns museus e casinhas apalaçadas bem interessantes.

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sexta-feira, 16 de março de 2012

Ménage à Trois? Parece que é já amanhã

Die New Yorker Kunstszene der 1980er Jahre ist legendär. Vital, kreativ und medial offener denn je, bietet sie gerade jungen Künstlern eine Spielfläche voller Möglichkeiten. Sie holen mit ihren Graffitis die Kunst auf die Straße, und Alltägliches hält Einzug in ihre Kunst, Traditionen werden hinterfragt auf der Suche nach Innovation. Andy Warhol, Jean-Michel Basquiat und Francesco Clemente – drei der Hauptprotagonisten dieser Zeit – werden nun in dieser umfangreichen Schau vorgestellt. Besonders die Gemeinschaftsarbeiten, Collaborations, der drei Künstler stehen im Mittelpunkt. Um jedoch das unterschiedliche künstlerische Temperament herauszustellen, werden auch Einzelwerke gezeigt. Während Andy Warhol, als wichtiger Vertreter der Pop-Art, das Grafische und Serielle in der Kunst in einem klaren, oft kühl wirkenden Stil ausführte, wirkt das Werk des jungen Jean-Michel Basquiat mit seiner wütend ausdrucksvollen Geste, einer Mischung aus Symbolen, Piktogrammen und Buchstaben, die aus den Graffitis kommen, wie ein temperamentvoller Gegenpol zu Warhol. Die Gemälde Francesco Clementes, einem Vertreter der Transavanguardia, wirken wiederum traumhaft, mystisch und fast surreal.

in Kunst- und Ausstellungshalle der Bundesrepublik Deutschland

C'est ça est une ménage à trois!

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A parte boa do Metro

Há sempre alguém que cheira mais a perfume do que eu. Leia-se: as alemãs, na flor da idade, lavam-se em eau de toilette, cheias de atitude, e saem à rua determinadas a mudar o mundo, besuntadas de base, blush e gloss.

Só lhes falta a pastilha na boca.

São lindas, de olhos verdes-azuis (sabem?), altas e loiras.

E eu gosto de ir adivinhando: Ralph? Coco Chanel? Hypnose? Candy? Imperatrice? Cheap and Chic? Flowerbomb?

Gosto de aromas e de gente perfumada. Sabe tão bem sentir o rasto de alguém. Desde que esse rasto cheire bem.

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quinta-feira, 15 de março de 2012

É o Portugal dos pequeninos

Hoje o país acordou com a notícia de um caso triste. Mas que poderia ser ainda mais triste se não fosse denunciado.

Lamento o facto da Direção Clínica do Hospital de Aveiro se ter recusado a administrar a terapia a esta paciente, de ter demorado três semanas a comunicá-lo, tendo a consciência de que o tempo, nesta doença, é um factor decisivo e que a luta da minha mãe é também contra o tempo.

Como diz a Alexandra, nesta doença um minuto é um segundo: o cancro é rápido e é um filho da puta!

15 de Março

Diário de Notícias, http://www.dn.pt/inicio/tv/interior.aspx?content_id=2362478&seccao=Media&page=-1

Rádio Renascença,http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=54661

RTP, http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=535902&tm=8&layout=122&visual=61

Frente a Frente, Sic Notícias, com Mário Crespo: deputado do CDS-PP Diogo Feio e Helena Roseta pedem o apuramento de responsabilidades no caso da paciente a quem foi recusado tratamento oncológico

A Bola, http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=321013

Portal de Oncologia Português, http://www.pop.eu.com/news/6667/26/Hospital-de-Aveiro-recusa-tratamento-a-mulher-com-cancro.html

Mafra Hoje, http://www.mafrahoje.pt/pt/articles/hospital-de-aveiro-recusa-tratamento-a-doente-com-cancro

Revistas de Imprensa RTP, SIC Notícias e TVI

16 de Março







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quarta-feira, 14 de março de 2012

Para a mais nova da trupe

Porque me repetes vezes sem conta que eu tenho de ser eu próprio.
Porque me perguntas se ficas melhor de calças ou de vestido.
Porque queres que eu te acorde sempre que estou aí.
Porque temos um código gestual, que só nós sabemos o significado.
Porque me fazes torradas quando eu preciso.

Obrigado por tantas vezes me dares na cabeça, por me desejares sempre o melhor, por estares ao meu lado quando mais preciso de falar, mesmo quando o que eu tenho para dizer, espremido, não valha nem signifique nada.
Obrigado pela paciência e pelo riso verdadeiro, alto, às vezes descontrolado. E que bem que sabe.
Obrigado por me fazeres sorrir enquanto escrevo isto.
Obrigado, Libelinha.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Sr. Ministro da Saúde Paulo Macedo,

Não diga que acha estranho o aumento anormal do número de mortes em 2012, face a 2011. Eu sei que não é médico e que a sua formação até é Organização e Gestão de Empresas. E que em tempos idos, passou o traseiro pela Direção-geral de Impostos.

Não peça estudos, eu explico-lhe: negar tratamentos de quimioterapia em hospitais públicos onde está previsto o serviço, alegar contenção de custos e reencaminhar os pacientes para outras unidades de saúde fora da sua zona de residência não será a melhor política se pretende salvar pessoas. Ou pelo menos mantê-las vivas.

Bom senso e compaixão pedem-se.

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domingo, 11 de março de 2012

99 Luftballons em Colónia

Três jovens cantavam 99 Luftballoons, hoje, na praça em frente à Kölner Dom. E soube tão bem ouvi-los cantar Nena, numa versão mais rock.

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Generación nimileurista

Hoje dei de caras com um especial interessante do El País #Nimileuristas. Um problema à escala europeia.

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sábado, 10 de março de 2012

Ainda a propósito do Post anterior

Esta semana prometo dedicar-me aos vegetais, à sopa, às refeições leves e pouco calóricas.

Mas com a deflação dos preços dos chocolates é impossível não resistir ao charme da Kinder e da Ferrero... e da Nestlé.

Esta foto é em Colónia, na semana passada, numa praça junto ao Reno. Hoje fiquei por Bona, fui até ao centro da cidade, tomar um café, passear, observar... Está chuva, o tempo está cinzento, não dá vontade de fazer nada.

Estou com uns bilhetes para a Ópera, Cinema, Teatro, coisas que um turista (recém-chegado habitante) merece para conhecer os cantos à casa. Wo ist was?

Alguém alinha?

E a semana passou a correr. Uns dias com mais trabalho do que outros; uns mais bem sucedidos, outros menos.

Ahhh, da greve dos transportes sobrou uma marca de guerra: calinho no pé.

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Eu, numa escapadinha a Amesterdão

Em dezembro, sem borbulhas e visivelmente bem cuidado.

Graças aos grelhados e miminhos de Mafalda Vasques, que tanta falta me faz.

Adorei conhecer - por breves horas - Amesterdão. Portanto, não conheci, dei só uns ares da minha graça.

As pessoas são todas bonitas, altas, loiras, fantásticas, perfumadas, andam de bicicleta sem o mínimo esforço.

A cidade parece perfeita. É muito o meu género. Quase encontramos paralelo (em ponto pequeno) com Aveiro (em ponto pequeno, eu disse). Aveiro é mais Amesterdão do que Veneza, devo acrescentar.

Gostei dos prédios estreitos, cor-de-tijolo, de três e quatro andares, inclinados sobre os canais.
Das muitas bicicletas, da organização, da fluidez da cidade. Adorei o bairro moderno sem deixar de ser antigo e conservado. Gostei dos poucos carros.

Apreciei o multi-culturalismo, como normalmente aprecio, desde que ele coexista nas partes. Às vezes sou mal interpretado: eu não gosto de sectarismos.

Gostei da arquitectura do século XXI no sítio onde deve estar, das tulipas coloridas, dos pequenos restaurantes onde se almoça rápido, bom e barato.

Gostei e quero lá voltar, mas com Daniela Hoogveld. E com calma.

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terça-feira, 6 de março de 2012

Segunda semana na Alemanha, segunda greve dos transportes

Afinal não são só os PIGS os mal-comportados.

Os franceses, é certo, têm como desporto nacional a interrupção prolongada da circulação dos transportes. Os alemães parecem querer seguir-lhes as pisadas.

Na terça-feira, dia 28 de fevereiro, houve greve dos controladores aéreos em Frankfurt. Felizmente, não fui prejudicado, mas dezenas de aviões não chegaram a levantar voo.

Amanhã, é a vez dos serviços regionais de transportes da Renânia do Norte-Vestfália: comboios, metro, autocarros e eléctrico. Vai ficar tudo parado. E porquê? O mesmo de sempre: querem aumentos salariais.

E amanhã lá vou eu a pé para o trabalho. 6,8 km.

Pelo menos faço exercício!

PIGS: Portugal, Itália/Irlanda, Grécia, Espanha

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domingo, 4 de março de 2012

Eins, zwei, drei, vier, zwölf!‏

Uma alemã, de 4 anos, olhos azuis, barrete rosa na cabeça, percorria as ruas de Bona numa bicicleta de madeira e aprendia com o pai a essência da matemática.
Mas para ela deveria saltar-se de quatro para 12. E lá repetia devagarinho: eins, zwei, drei, vier - e de repente - zwölf!

O pai insistia em corrigi-la e ela teimava: eins, zwei, drei, vier, ZWÖLF!
Ele cansou-se. Ela não: 1, 2, 3, 4, 12!

É, é verdade, os miúdos nascem a querer mandar nos mais velhos. E os pais deixam. E depois é no que dá.

Eins, zwei, drei, vier, zwölf!‏ E eu é que sei.

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sábado, 3 de março de 2012

Em Köln, a Hohenzollernbrücke não deveria chamar-se Liebesbrücke?

Cadeados e mais cadeados, testemunhos de amor agarrados a uma ponte. São 400 metros com muitas paixões, histórias do coração, verdadeiras aventuras em forma de ode gravadas e ancoradas sobre o Reno, em Köln.

Deveria chamar-se a Ponte do Amor.

Esperava uma cidade cinzenta. Nada disso. Mesmo com o céu carregado e 8 graus na pele, a capital do gótico alemão não perde o encanto e o calor natural do bulício das grandes cidades.

A zona junto ao rio, a cidade antiga, está cheia de esplanadas. Preenchidas, mesmo com temperaturas baixas. A primavera começa a dar os primeiros sinais: vêm-se flores aqui e ali.

A Hohe Straße e a Schildergasse são percorridas por milhares de pessoas que procuram atualizar-se a si e ao guarda-roupa. É o coração do comércio de Köln e da Renânia do Norte-Vestfália. Centenas de lojas e cafés. Pessoas em todo o lado. Muitos centros comerciais: Peek & Cloppenburg, Galeria Kaufhof, Karstadt, Deichmann. Há lojas para todos os gostos e bolsas.

Gostei do Heumarkt, do Frankenwerft, do Neumarkt.

E de repente penso: há sessenta anos, Colónia estava completamente destruída. Três quartos da cidade desapareceram com os bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial. Hoje não há vestígios desse episódio. A cidade funciona como se nunca a tivessem parado.

Não há prédios devolutos. Não há estradas esburacadas. Não há poços a céu aberto.

Todos os dias entram e saem mais de 1000 comboios de Köln. É a quarta maior cidade da Alemanha, tem mais de um milhão de habitantes.

As ruas cheiram a pão, bolos, biscoitos de manteiga, salsicha alemã e estão inundadas de pessoas.

Conto regressar em breve a Colónia, quero visitar o Ludwig Museum, o Römisch-Germanisches Museum, o Kölnisches Stadtmuseum, a Kölner Dom e o Schokoladenmuseum.

Gostava de viver em Köln. É uma cidade fácil, que cativa.

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Temos, mas é como se não tivéssemos

No supermercado, estava à procura de detergente para lavar à mão. - Desculpe, mas não temos - disse a funcionária. - Mas este não é detergente para lavar à mão? - perguntei eu, com uma embalagem na mão. - Sim, é, mas não é bom! Portanto, não temos.

Sim, eles mandam em nós. E eu até acho piada.

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sexta-feira, 2 de março de 2012

Primeira peça DW

Vai para o ar na segunda-feira. Já não fazia rádio desde os tempos da faculdade (há dois anos).
É uma peça sobre as eleições presidenciais em Timor-Leste, agendadas para 17 de março, com excertos de uma entrevista de Ramos-Horta à agência Lusa.

Morgen gehe ich nach Köln!

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AEfetivamente: Cá, ainda que lá

Thank you, Mrs. Laouini for your kindness. Fico contente por saber que quem me ensinou está atento aos meus passos.
[AEfetivamente: Cá, ainda que lá: Fiquei hoje a saber que um ex-aluno é jornalista, tendo inclusivamente estagiado no Público. É o segundo que sei ter-se formado nesta área...]
Até breve!

quinta-feira, 1 de março de 2012

Praktikum in DW: Beginn

Começou hoje o estágio de 3 meses que me trouxe a Bonn.

O meu trabalho vai incidir, sobretudo, num programa dominical chamado Juventude em Foco que trata temas relacionados com cultura direcionada para jovens.

Conheci, finalmente, o Johannes Beck, a Helena Ferro de Gouveia e vários outros jornalistas e colaboradores da redação portuguesa para África.

Faltou conhecer - entre outros - a Glória, uma portuguesa que estudou no Porto e que me ajudou virtualmente nos preparativos para Bonn.

Almocei na Kantine da DW, famosa pela sua comida variada e bem confeccionada. Funcionários das Nações Unidas, da DHL e da Deutsche Post (empresas que funcionam nas imediações da DW) costumam almoçar lá.

O preço varia entre os 3 e os 5 euros. Vale a pena!

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Einkaufszettel

...Que é como quem diz Lista de Compras. Contrariamente ao que se pensa, viver na Alemanha e fazer compras no supermercado não é assim tão caro. Zum Beispiel:
  • Azeite 2,60€
  • 2 Pizzas 2,49 €
  • Açúcar 1 ,89€
  • Nesquik Chocolate para o Leite (1kg) 1,89€
  • Leite (1L) 0,57€
  • Manteiga 0,99€
  • 6 iogurtes Danone 1,99€
  • Carne de Peru (kg) 6,99€
  • Batata de agricultura biológica (kg) 1,49€
  • Arroz (kg): 0,89€
  • Maçã ou Manga (kg): 1,89€
É só fazer as contas.

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