sábado, 3 de março de 2012

Em Köln, a Hohenzollernbrücke não deveria chamar-se Liebesbrücke?

Cadeados e mais cadeados, testemunhos de amor agarrados a uma ponte. São 400 metros com muitas paixões, histórias do coração, verdadeiras aventuras em forma de ode gravadas e ancoradas sobre o Reno, em Köln.

Deveria chamar-se a Ponte do Amor.

Esperava uma cidade cinzenta. Nada disso. Mesmo com o céu carregado e 8 graus na pele, a capital do gótico alemão não perde o encanto e o calor natural do bulício das grandes cidades.

A zona junto ao rio, a cidade antiga, está cheia de esplanadas. Preenchidas, mesmo com temperaturas baixas. A primavera começa a dar os primeiros sinais: vêm-se flores aqui e ali.

A Hohe Straße e a Schildergasse são percorridas por milhares de pessoas que procuram atualizar-se a si e ao guarda-roupa. É o coração do comércio de Köln e da Renânia do Norte-Vestfália. Centenas de lojas e cafés. Pessoas em todo o lado. Muitos centros comerciais: Peek & Cloppenburg, Galeria Kaufhof, Karstadt, Deichmann. Há lojas para todos os gostos e bolsas.

Gostei do Heumarkt, do Frankenwerft, do Neumarkt.

E de repente penso: há sessenta anos, Colónia estava completamente destruída. Três quartos da cidade desapareceram com os bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial. Hoje não há vestígios desse episódio. A cidade funciona como se nunca a tivessem parado.

Não há prédios devolutos. Não há estradas esburacadas. Não há poços a céu aberto.

Todos os dias entram e saem mais de 1000 comboios de Köln. É a quarta maior cidade da Alemanha, tem mais de um milhão de habitantes.

As ruas cheiram a pão, bolos, biscoitos de manteiga, salsicha alemã e estão inundadas de pessoas.

Conto regressar em breve a Colónia, quero visitar o Ludwig Museum, o Römisch-Germanisches Museum, o Kölnisches Stadtmuseum, a Kölner Dom e o Schokoladenmuseum.

Gostava de viver em Köln. É uma cidade fácil, que cativa.

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