domingo, 4 de março de 2012

Eins, zwei, drei, vier, zwölf!‏

Uma alemã, de 4 anos, olhos azuis, barrete rosa na cabeça, percorria as ruas de Bona numa bicicleta de madeira e aprendia com o pai a essência da matemática.
Mas para ela deveria saltar-se de quatro para 12. E lá repetia devagarinho: eins, zwei, drei, vier - e de repente - zwölf!

O pai insistia em corrigi-la e ela teimava: eins, zwei, drei, vier, ZWÖLF!
Ele cansou-se. Ela não: 1, 2, 3, 4, 12!

É, é verdade, os miúdos nascem a querer mandar nos mais velhos. E os pais deixam. E depois é no que dá.

Eins, zwei, drei, vier, zwölf!‏ E eu é que sei.

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2 Comentários:

Anonymous Carlota Vasques disse...

"-Estás a falar como as pessoas crescidas!
Fiquei um bocado envergonhado. Mas o principezinho não teve dó de mim e continuou:
-Estás a confundir tudo..estás a baralhar tudo!
Parecia de facto, muito zangado. Sacudindo os cabelos dourados ao vento, gritava:
-Sei de um planeta onde há um senhor todo afogueado. Nunca cheirou uma flor. Nunca olhou para as estrelas. Nunca gostou de ninguém. Nunca fez senão contas. E, tal como tu, passa o dia a dizer, cheio de orgulho: "Eu sou um homem sério! Eu sou um homem sério!" Mas aquilo não é um homem! Aquilo é um cogumelo!
-Um quê?
-Um cogumelo!"

A menina alemã vai crescer e perceber que depois do quatro, não vem o doze... Mas a menina alemã vai ser uma pessoa crescida que nunca fará nada senão sonhar!

março 05, 2012 1:02 da manhã  
Blogger Nuno de Noronha disse...

"Não há nada como o sonho para criar o futuro", já dizia o também francês Victor Hugo. Beijinho e obrigado pelo teu comentário, minha musa do Olissipo.

março 05, 2012 10:44 da tarde  

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